Quantas vezes ouvimos e até falamos isso?
Mas será que realmente praticamos?
Uma coisa que muitos esquecem é que a segurança no trânsito também se aprende em casa. Normalmente isto é relegado para as escolas (que muitas vezes não a fazem) ou esperamos os filhos chegarem aos 18 anos e aprenderem na auto-escola.
Mas podemos começar a ensinar desde criança a direção segura. Ensinar a importância de seguir a sinalização, como devemos nos portas no transito. E não adianta só falar para criança. Temos que dar exemplos. Do que adianta falarmos para andarmos dentro do limite de velocidade, mas na hora do transito, deixamos isto de lado? Ou o que uma criança aprende com um adulto esbravejando por causa do transito?
Então, da próxima vez que entrar em um carro com sua familia, lembre-se do exemplo que está dando. Uma criança educada vai crescer um motorista consciênte.
Por Fernando Villa Coimbra Campos.
Problema cultural
O problema do comportamento inadequado no trânsito passa até pela cultura da necessidade do automóvel. Todo mundo quer um carro e, quem não tem ou opta por não dirigir, se sente marginalizado. Juntando com os financiamentos mais acessíveis e uma melhor condição econômica, cada vez mais automóveis vão para as ruas. Paralelamente, os motoristas não têm consciência da necessidade de um comportamento seguro no trânsito. Só que existem outros personagens nesse cenário que não são encarados tão seriamente quanto deveriam: os pedestres. “A maior parte das pessoas que circulam a pé nunca teve acesso à informação. O motorista - bem ou mal - passou por um processo de aprendizagem”, comenta Maura Moro, da Urbs.
A família e a escola exercem um papel fundamental para trabalhar este assunto, especialmente com as crianças, que podem ser multiplicadoras de informação. E, por características próprias, elas passam a cobrar atitudes corretas de quem está ao redor. “Poucas escolas fazem a educação de trânsito. Quando fazem, leva para uma cidade mirim ou leva alguém para dar uma palestra. E só. No Brasil existe um jogo de empurra-empurra quanto à inteligência de trânsito, que começa quando se vai para a rua. Trânsito não é questionar se multa ou não, se tem radar ou não. Para o trânsito funcionar bem, não basta um bom condutor. O trânsito é o maior palco da cidadania”, conta Celso Mariano, diretor da Tecnodata, empresa multimídia dedicada à educação para a prevenção no trânsito. Além disso, na opinião dele, é preciso envolver as pessoas dentro de seus grupos, como nas comunidades e na igreja. O assunto deve ser tratado no dia a dia.
De acordo com Mariano, o problema não é falta de informação. E apenas ler não basta. “Se fosse assim, era só dar uma cópia do Código de Trânsito Brasileiro para cada um e não haveria mais problemas”, analisa. Essa informação precisa ser tratada e relacionada com outros fatores, como o cálculo de quanto tempo o motorista vai ganhar se sair correndo pelas ruas. Ele vai ver que não vale a pena se arriscar e colocar em risco a vida de outras pessoas por tão pouco.
Fonte: Joyce Carvalho, Paraná Online
Mas será que realmente praticamos?
Uma coisa que muitos esquecem é que a segurança no trânsito também se aprende em casa. Normalmente isto é relegado para as escolas (que muitas vezes não a fazem) ou esperamos os filhos chegarem aos 18 anos e aprenderem na auto-escola.
Mas podemos começar a ensinar desde criança a direção segura. Ensinar a importância de seguir a sinalização, como devemos nos portas no transito. E não adianta só falar para criança. Temos que dar exemplos. Do que adianta falarmos para andarmos dentro do limite de velocidade, mas na hora do transito, deixamos isto de lado? Ou o que uma criança aprende com um adulto esbravejando por causa do transito?
Então, da próxima vez que entrar em um carro com sua familia, lembre-se do exemplo que está dando. Uma criança educada vai crescer um motorista consciênte.
Por Fernando Villa Coimbra Campos.
Problema cultural
O problema do comportamento inadequado no trânsito passa até pela cultura da necessidade do automóvel. Todo mundo quer um carro e, quem não tem ou opta por não dirigir, se sente marginalizado. Juntando com os financiamentos mais acessíveis e uma melhor condição econômica, cada vez mais automóveis vão para as ruas. Paralelamente, os motoristas não têm consciência da necessidade de um comportamento seguro no trânsito. Só que existem outros personagens nesse cenário que não são encarados tão seriamente quanto deveriam: os pedestres. “A maior parte das pessoas que circulam a pé nunca teve acesso à informação. O motorista - bem ou mal - passou por um processo de aprendizagem”, comenta Maura Moro, da Urbs.
A família e a escola exercem um papel fundamental para trabalhar este assunto, especialmente com as crianças, que podem ser multiplicadoras de informação. E, por características próprias, elas passam a cobrar atitudes corretas de quem está ao redor. “Poucas escolas fazem a educação de trânsito. Quando fazem, leva para uma cidade mirim ou leva alguém para dar uma palestra. E só. No Brasil existe um jogo de empurra-empurra quanto à inteligência de trânsito, que começa quando se vai para a rua. Trânsito não é questionar se multa ou não, se tem radar ou não. Para o trânsito funcionar bem, não basta um bom condutor. O trânsito é o maior palco da cidadania”, conta Celso Mariano, diretor da Tecnodata, empresa multimídia dedicada à educação para a prevenção no trânsito. Além disso, na opinião dele, é preciso envolver as pessoas dentro de seus grupos, como nas comunidades e na igreja. O assunto deve ser tratado no dia a dia.
De acordo com Mariano, o problema não é falta de informação. E apenas ler não basta. “Se fosse assim, era só dar uma cópia do Código de Trânsito Brasileiro para cada um e não haveria mais problemas”, analisa. Essa informação precisa ser tratada e relacionada com outros fatores, como o cálculo de quanto tempo o motorista vai ganhar se sair correndo pelas ruas. Ele vai ver que não vale a pena se arriscar e colocar em risco a vida de outras pessoas por tão pouco.
Fonte: Joyce Carvalho, Paraná Online