terça-feira, 24 de agosto de 2010
Criação da CIPA CTEAGO - Prédio Padre Agostinho
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Indicados pelo Empregador:
TITULARES
21202 RICARDO GALVAO FIDELIS (PRESIDENTE)
49399 MARIO SERGIO BENATO
SUPLENTES
43407 DANIEL DURKI
24955 MARCO AUGUSTO TRICHES
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Eleitos em Mai/10 - Eleição: 64/2010
TITULARES
13503 MARCELO FERREIRA (VICE-PRESIDENTE)
20141 ETELVINA APARECIDA REGGIANI
SUPLENTES
16906 RUBENS CLARO GONCALVES
25821 GIOVANI COLOMBO
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Utilizaremos esse Blog para dividir informações pertinentes a atividade, e convidamos a todos para que participem com
textos e comentários.
Caso desejem publicar algum artigo que julguem interessante, remeter para o presidente da CIPA CTEAGO, fornecendo sempre
a fonte da informação.
Abraços e sucesso a todos.
Postado por CIPA CTEAGO às 17:01 0 comentários
Vender a ideia: o X da questão - Gazeta do Povo, por José Mario de Andrade
Há algum tempo a mobilidade urbana está na lista de prioridades dos governantes. Inúmeras cúpulas, debates e ações para discussão do tema já foram levantados e a conclusão é sempre a mesma: o sinal amarelo está aceso.
O cenário é diretamente proporcional à produção da indústria automobilística. Mas desleal se comparamos a publicidade produzida pelas indústrias de carros com as campanhas educativas e de estímulos aos meios alternativos de transporte – a grande resposta ao caos do trânsito.
E, entre o motorista engarrafado e a quarta maior frota de carros do planeta, está o governo. Ao mesmo tempo em que ele oferece subsídios e benefícios irrecusáveis para os fabricantes de veículos, responsáveis por uma fatia notável da movimentação econômica, precisa prover estrutura para esses veículos circularem.
Claramente o tempo da indústria não é o mesmo da burocracia estatal. Não se discute aqui má vontade ou mesmo corrupção, que, sem dúvidas, têm responsabilidade na lentidão do processo. Trata-se de um mecanismo muito mais complexo, totalmente estratificado concorrendo com um setor extremamente ágil – a velocidade com que a indústria tende a oferecer bens de serviço é sempre maior do que a capacidade do governo de absorver.
O que se colhe disso é o agravamento dos congestionamentos nos grandes corredores de tráfego, resultado do aumento da frota de veículos e poucas obras visando reduzir os gargalos do trânsito. Esses gargalos, que antes aconteciam apenas na hora do rush, agora são observados durante o dia todo.
É preciso lançar mão de todas as ferramentas disponíveis ao gerenciamento do setor de trânsito: tecnologia, fiscalização, leis e educação. Locomoção com rapidez e qualidade encabeçam a lista de ações a serem desprendidas: precisamos de projetos definitivos de transporte coletivo seguros, em grande oferta e que possibilitem integração da cidade toda. Como convencer o motorista a deixar seu carro em casa e pegar um ônibus se o sistema não oferece a ele condições básicas de circulação?
Paralelo a essa situação do transporte coletivo, estão a educação e a conscientização. As cidades parecem sofrer de um desânimo quando o assunto é o estímulo a programas de carona solidária, rodízio de carros e o polêmico pedágio urbano.
Já está na hora de encarar que essas medidas são irreversíveis.
O pedágio urbano, muito bem-sucedido em cidades como Londres, Cingapura e na Suécia inteira, faz-se absolutamente necessário nos grandes centros urbanos. O posicionamento de alguns defensores da proibição do sistema de pagamento pela circulação em locais de grande concentração mostra a visão atrasada que ainda se tem do tráfego no país.
É uma incoerência impedir essa ferramenta, conservando o caos nesses espaços, geralmente centrais. A solução é o uso de tecnologia bastante intenso, permitindo planejamento e reação rápida – a tecnologia integrada para a gestão do trânsito e do transporte. Por meio da fiscalização para controle do uso de veículos obtem-se ganhos na diminuição de acidentes, no reforço ao comportamento correto do motorista e no incentivo ao uso do transporte público ou alternativo.
A indústria destina verbas milionárias para as campanhas de marketing e peças publicitárias: tudo para manter o consumidor fiel e alimentar o conceito de que ter um carro é sinônimo de status. Mudar essa ideia requer esforço coletivo e colaboração da sociedade. Por causa dos fortes apelos ao uso do carro, boa parte das pessoas que poderia usar transporte coletivo não usa. Assim, haverá sempre uma quantidade crescente de veículos nas ruas.
A chave está na amplitude da visão: no trânsito não existe apenas o motorista ou o ciclista ou o pedestre. É um projeto global, com todas as suas partes extremamente interligadas. Vender essa ideia é o desafio.
José Mario de Andrade é diretor de Negócios Internacionais da Perkons, empresa especializada em tecnologia para a segurança e gestão integrada de tráfego.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1039083&tit=Vender-a-ideia-o-X-da-questao
Postado por CIPA CTEAGO às 15:12 1 comentários
Marcadores: Trânsito
Procura-se um líder -Gazeta do Povo - J. Pedro Corrêa
Procura-se um líder
Publicado em 24/08/2010 | J. Pedro Corrêa
Se é verdade que o Paraná não tem tido a devida representatividade política e precisa acertar seu passo, há outras áreas em que o estado está a dever muito aos seus cidadãos e precisa acordar. Refiro-me às questões do trânsito que, a cada dia se torna num pesadelo para a população.
Sob o ponto de vista da mobilidade, a sociedade tem sofrido bastante por falta de uma política clara e objetiva que torne um direito inalienável o ir e vir dos cidadãos. O aumento da frota, o despreparo dos motoristas, ao lado de outros problemas da sociedade moderna têm representado um quebra-cabeça insolúvel para a engenharia de tráfego de nossas cidades.
Sob o ponto de vista da segurança no trânsito, o Paraná mostra sinais de estar muito distante das demais áreas tendo se tornado um dos estados mais violentos do país. É difícil imaginar como o estado possa ter desaprendido regras de cidadania, de respeito, de convívio social apesar do seu grande desenvolvimento econômico e da posição de liderança que ocupa no cenário nacional.
Vamos aos números, que falam melhor. As informações que uso são do Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, que tem como fonte os atestados de óbitos conferidos e enviados pelas secretarias municipais de saúde e correspondem ao ano de 2006.
Por esses dados, em 2006 morreram no nosso trânsito 2.995 paranaenses, a terceira maior taxa padronizada de mortalidade para os acidentes de transportes terrestres no país, atingindo 28,1 óbitos por 100 mil habitantes (índice usado pela Organização Mundial de Saúde). Os números de 2007 vão para 3.173 mortes e os provisórios de 2008 sobem ainda um pouco mais. O Paraná era, em 2006, o terceiro estado com maior número de pedestres mortos no trânsito com um total de 743 e o 11.º do país em número de motociclistas mortos, com 559 vítimas.
Segundo o banco de dados do Ministério da Saúde, o Paraná possuía oito cidades com mais de 100 mil habitantes entre as que detêm as maiores taxas de fatalidades por acidentes de trânsito do Brasil. Toledo, no Oeste do estado, era a líder nacional com 57,8 óbitos por 100 mil habitantes. Entre os 50 municípios com população entre 20 mil e 100 mil habitantes, o Paraná possuía oito com maiores índices de mortalidade no trânsito.
Curitiba tampouco escapa da crueza das estatísticas do SIM. Em 2006, o número de mortes foi de 427, ficando em nono lugar entre as capitais brasileiras. Em 2007 o total havia baixado para 413, ainda assim, inaceitável para uma cidade que se pretende de primeiro mundo e de exemplo para tantas outras.
Um último dado claro e forte que serve para concluir: os números do SIM mostram que no Brasil morrem no trânsito cerca de 19 pessoas por grupo de 100 mil habitantes, conforme o índice adotado pela OMS. Pois bem, no Paraná esse índice era 28,5 enquanto Curitiba ficava com 21,5.
OK. Pode-se dizer que o Paraná está sendo punido por ter estatísticas bem controladas enquanto outros estados, notadamente no Norte e no Nordeste, não têm. Pode ser. Contudo, o que salta aos olhos são os números absolutos e não apenas a posição no ranking nacional. São exageradamente altos para um estado que tem o nível de desenvolvimento do Paraná.
Esse panorama, mais que sombrio, serve para justificar o título deste artigo. É essencial que o estado tenha uma liderança firme, comprometida em recolocar a segurança no trânsito do Paraná nos devidos lugares. Não é admissível que um estado tão pujante como o nosso desmorone diante de quadro como este.
Embora surpreendam (ou agridam), os números têm certa razão de ser: o Paraná não possui uma política de trânsito e muito menos política de segurança no trânsito. O único órgão estadual envolvido diretamente com o trânsito, o Detran, sequer tem atribuição e competência legal para interagir com os municípios na medida de suas necessidades. Enfim, aqui, como de resto em todo o país, segurança no trânsito não é prioridade.
Das 399 cidades paranaenses apenas 30 fazem parte do Sistema Nacional de Trânsito e possuem algum tipo de estrutura local para cuidar do assunto. Os mais de 220 prefeitos paranaenses de cidades com menos de 10 mil habitantes possivelmente nem sabem que, pelo Código de Trânsito Brasileiro, são eles os responsáveis pelo trânsito nos seus municípios!
A maioria dos municípios paranaenses e brasileiros com menos de 30 mil habitantes (são mais de 4.800 pelo país todo) está praticamente desligada e descomprometida com o Sistema Nacional de Trânsito. Enquanto isso o país registra mais de 36 mil mortes anuais em acidentes de trânsito, e o Paraná assiste a mais de 3 mil.
Esse tema tem de entrar na pauta dos candidatos ao governo do estado, que devem ser cobrados por compromissos com uma causa tão importante. Dinheiro não é o elemento determinante para um enfrentamento à altura desse problema. Vontade política é o que está faltando para colocar o trânsito como prioridade estadual e nacional.
J. Pedro Corrêa, especialista em trânsito, autor do livro 20 anos de lições de trânsito no Brasil.
jpedro@jpccommunication.com.br.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1039082&tit=Procura-se-um-lider
Postado por CIPA CTEKM3 às 13:44 0 comentários
Marcadores: Trânsito
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Crianças no Trânsito
Proteger as crianças é dever de todosSaiba que:
· 90% das mortes de crianças e 71% de lesões decorrentes de acidentes no trânsito, poderiam ser evitados com a correta utilização de equipamentos de segurança.
· Em um choque a 50km/h, uma criança com 25kg poderá sofrer danos iguais aos observados em uma queda do terceiro andar de um prédio.
· No caso da colisão de um veículo, a criança transportada no colo poderá ser esmagada com a força do deslocamento do corpo de quem a carrega.
· A possibilidade de uma criança transportada no banco dianteiro morrer em um acidente é até 50% maior.
· É proibido transportar crianças menores de 07 anos em motocicletas – Penalidade: Multa (R$ 191,54), 07 pontos, suspensão do direito de dirigir.
Para ser respeitado é preciso respeitar
Pedestre:
· Quando acabar a aula não saia correndo para o meio da rua.
· Ande sempre pela calçada, a sua direita e longe do meio-fio.
· Atravesse a via só onde tiver condições de aplicar a regra do Ver e Ser Visto.
· Fique atento ao atravessar a rua. Não corra mas também não abuse da paciência do motorista demorando mais do que necessário.
· Tome cuidado com as entradas e saídas de garagens ou estacionamentos.
· Utilize as faixas de pedestre para fazer as travessias.
· Crianças menores de 10 anos, preferencialmente, devem andar acompanhadas de um adulto.
A rua não é lugar para brincadeiras
· Jogar bola, soltar pipa, brincar de pega-pega e outras brincadeiras, devem ocorrer em uma praça, parque ou quintal de casa, observando as condições de segurança e, de preferência, sempre com um adulto por perto.
Atenção e Respeito ajudam a prevenir e evitar acidentes
· Crianças não devem andar de bicicleta nas ruas. Elas devem ser levadas a um parque ou praça, sempre acompanhadas de um adulto.
· Ande sempre pelas ciclovias. Caso elas não existam, ande próximo ao meio-fio. Pelas calçadas, somente se estiver empurrando a bicicleta.
· Preste atenção nos veículos estacionados, pois a qualquer momento um motorista desatento pode abrir a porta e causar um acidente.
· Não ande na contra-mão.
· Fique atento e obedeça à sinalização da via.
· Não faça exibicionismos ou acrobacias, a rua não é lugar para isso.
· Pegar rabeira em pára-choques de ônibus ou caminhões é muito perigoso. Respeite a vida!
· Espelho do lado direito, faixas refletivas, buzina e capacete são equipamentos que contribuem muito para aumentar a segurança do ciclista.
Passeando de carro
· Crianças menores de 10 anos só no banco de trás e sempre com cinto de segurança.
· Bebês e crianças até no mínimo um metro e quarenta e cinco centímetros de altura só devem ser transportados utilizando cadeirinhas de proteção ou assento especial, sempre afivelados ao cinto de segurança.
· Uma criança jamais deve ser deixada sozinha no interior do veículo.

Postado por CIPA CTEKM3 às 14:26 0 comentários
Marcadores: Dicas de Segurança